2005 Serpa
    Com a presença de
Doc’s Kingdom

Ruralidade, paisagem, memória: o fluxo de projecções e debates do seminário de 2005 passa privilegiadamente por estes pólos ou tem neles especiais pontos de partida. Propomo-los como matéria(s) de cinema – e, nesse sentido, sugerimos que se traduzam também, desde o início, por temas como olhar, interlocução (confronto com a câmara), movimento, trabalho sobre o espaço, trabalho sobre o tempo. Pelo caminho, abrimos portas para outros pequenos-grandes mundos, que são outras tantas pistas para conversas futuras: a iniciação à imagem, a imagem de arquivo, o território do cinema no território da imagem. A terminar, antes do balanço final, propomos ainda um regresso a alguns daqueles primeiros temas por dentro do que foi algum do mais forte cinema português.

14 Junho, Terça
Sessão #1, Noite
Fugir Atrás do Olhar
2002, 15 min
Alexander Gerner

Notas de uma filmagem inacabada. É mais fácil documentar documentaristas ou correr atrás de uma ovelha? Fixar um olhar ou pregar olho? Aprendi com ovelhas a mastigar. É mais difícil procurar documentando ou falar encontrando o que se viu? Fugir é por um lado e atrás é pelo outro. Serpa ainda não é tão grande assim. Impossível, pois. Fugir atrás do olhar.

Profils Paysans: L'approche
2000, 90 min
Raymond Depardon

“Visitámos pequenas explorações agrícolas sem história. Camponeses – reformados, solteiros ou casais modestos – são muitas vezes esquecidos. Este filme é dedicado à aproximação, a estas mulheres e a estes habitantes. Vamos retroceder vários anos, para acompanhar a evolução destas explorações situadas a meio das encostas das montanhas. A maioria continua a trabalhar e a viver na sua própria quinta, muitas vezes até ao fim da vida. Jovens agricultores licenciados procuram quintas para explorar; são poucos, querem viver nestas montanhas.” – Raymond Depardon

15 Junho, Quarta
Sessão #2, Manhã
Profils Paysans: Le Quotidien
2004, 85 min
Raymond Depardon

Lozère, Ardèche e Haute-Loire são distritos franceses conhecidos sobretudo pela agricultura. No entanto, hoje em dia, as quintas das antigas famílias de camponeses estão a ser transformadas em luxuosas casas de campo enquanto a indústria agrícola se concentra em monopólios. Em Profils Paysans: Le Quotidien, o realizador presta homenagem aos camponeses que, numa época de rápidas mudanças, persistem num modo de vida que, de outra forma, já teria desaparecido.

Debate a partir dos filmes de Raymond Depardon
Sessão #3, Tarde
No Jardim do Mundo
2004, 65 min
Maya Rosa

Na imensa planície alentejana, sulcada por estradas novas e transtornada por grandes obras, homens e mulheres, antigos trabalhadores agrícolas, confidenciam quanto a vida deles mudou. Lembram-se das condições de miséria às quais eram sujeitados antes do 25 de Abril. O trabalho que faziam nos campos, do nascer ao pôr do sol, não chegava a alimentá-los. Só a fome, a poesia e o sol lhes pertenciam.

I Paisan
1956-1991, 128 min
Giuseppe Morandi

Conjunto de documentários filmado em 8mm e vídeo, ao longo de 35 anos, I Paisan é um registo único do desaparecimento de um mundo rural filmado por alguém que dele faz parte. Morandi, com uma abordagem longe do idealismo bucólico e do neo-realismo, presta homenagem aos camponeses.

Debate a partir dos filmes de Maya Rosa e de Giuseppe Morandi
Sessão #4, Tarde
Encontros - Fragmentos em Trabalho
2005, 30 min
Pierre-Marie Goulet

Encontros pretende circunscrever a presença de uma tribo sonora, musical e poética, humana, uma tribo analógica e surpreendente cujo território não corresponde a nenhum território geograficamente conhecido. Embora Encontros pretenda constituir um díptico com Polifonias, não se trata de uma mera repetição nem de uma continuação deste no mesmo estilo. Ainda que os participantes sejam semelhantes, e semelhantes (mas nunca iguais) sejam as suas paisagens. O filme cruzará diferentes encontros, presentes ou passados, entre pessoas e memórias. Através desses encontros, desenhar-se-á uma interrogação sobre aquilo que nos constitui, e em que medida a memória, o olhar do outro e as partilhas nos enriquecem.

16 Junho, Quinta
Sessão #5, Manhã
Azrack-Ramadi
2004, 23 min
Mohamad Al Roumi

“Tinha 14 anos quando atravessei o Eufrates a bordo de um ferry, com o meu pai e o carro cheio de mobília. Deixávamos a minha aldeia para nos estabelecermos em Aleppo. Queria filmar o ferry, a minha região, as pessoas e as crianças que me faziam lembrar a minha infância. Queria filmar tudo o que me era querido, antes de ser engolido pela barragem.” – Mohamad Al Roumi

Yan Mo
2005, 150 min
Yan Yu e Li Yifan

A construção da Barragem das Três Gargantas, a maior do mundo, estará terminada em 2009. Até lá, milhões de pessoas serão realojadas uma vez que centenas de cidades e vastas áreas de terra, bem como inúmeros monumentos e locais históricos, ficarão submersos. Entre estes, Fengjie, cidade natal de Li Bai, um dos mais importantes poetas chineses. Before the Flood documenta o realojamento de Fengjie, em 2002, antes da primeira etapa da subida das águas, e o processo que afectou a vida de muitas pessoas, causando-lhes preocupações e originando confrontos.

Debate a partir dos filmes de Mohamad Al Roumi e de Yan Yu e Li Yifan
Sessão #6, Tarde
O Primeiro Olhar
Os Filhos de Lumière

Como ensinar as crianças e adolescentes a ver um filme depois do advento da televisão, dos videos e dos jogos de computador? Como transmitir-lhes, não um saber, mas aquela intuição de que uma imagem de cinema é outra coisa, a eles que por uma prática quotidiana do visual são levados a já não se espantar com nenhuma imagem, nenhuma montagem, nenhuma realização?

Sessão #7, Noite
A Minha Aldeia Já Não Mora Aqui
2005, 70 min
Catarina Alves Costa

Durante seis anos filmámos muitas imagens da velha Aldeia da Luz, condenada a desaparecer debaixo das águas da barragem do Alqueva. A partir dessas imagens e de redacções de crianças da Aldeia da Luz que recordam o que sentiram durante todo o processo, este documentário conta-nos em flashback a estranha história desta aldeia.

17 Junho, Sexta
Sessão #8, Manhã
Birth of Seanéma
2004, 70 min
Sasithorn Ariyavicha

O mar é o lugar que encerra a memória do mundo. Das fendas do mar, reconstrói-se o conto de uma cidade perdida. Filme meditativo e poético que aborda, de uma forma experimental, o mar, a memória, as emoções.

Debate a partir do filme de Sasithorn Ariyavicha
Sessão #9, Manhã/Tarde
Natureza Morta
2004, 72 min

Utilizando apenas filmagens de arquivo e sem recorrer a qualquer palavra, Natureza Morta procura redescobrir e penetrar a opacidade das imagens captadas durante os 48 anos da ditadura portuguesa (actualidades, reportagens de guerra, documentários de propaganda, fotografias de prisioneiros políticos, mas também filmagens nunca utilizadas em montagens finais), permitindo a sua reabertura a diferentes leituras.

Debate a partir do filme de Susana de Sousa Dias
Sessão #10, Tarde
Diários da Bósnia
(WIP), 2005
Joaquim Sapinho

“Fui à Bósnia quando a guerra acabou, em 1996, e estavam a ser implementados os acordos de Dayton. A Bósnia foi dividida em duas entidades, que separavam os dois principais opositores do conflito: Os Bósnios Sérvios e os Bósnios Mulçumanos. Dois anos depois, em 1998, voltei à Bósnia… O filme é o diário destas duas viagens, em que me confronto com as memórias da guerra, com a morte e com a destruição, e com a sobrevivência das vítimas que não sabem como voltar para casa.” – Joaquim Sapinho

Debate a partir do filme de Joaquim Sapinho
18 Junho, Sábado
Sessão #11, Manhã
El Cielo Gira
2004, 110 min
Mercedes Álvarez

Aldealseñor, Castilla, Espanha, uma aldeia de catorze habitantes, os últimos de uma geração com mil anos de história. Hoje, a vida continua, mas em breve desaparecerá sem deixar vestígios. Os habitantes e o pintor partilham algo: o mundo evapora-se diante dos seus olhos. A realizadora regressa à sua origem para testemunhar esse desaparecimento.

Debate a partir dos filmes de Catarina Mourão e de Mercedes Álvarez
Sessão #12, Tarde
Alumbramiento
2002, 10 min
Victor Erice

No escuro, o choro de um recém-nascido rompe o silêncio de uma noite quente de verão. Mãe e filho dormem, depois do alvoroço do parto. Inesperadamente, sem ninguém se aperceber, uma pequena mancha vermelha alastra na roupa do recém-nascido. Aldeões ocupados nas suas tarefas, crianças que brincam, e a natureza segue o seu curso irreversível. Só, sentado na sombra de um sótão, um rapaz desenha o mostrador de um relógio no seu pulso esquerdo. Ao acabar, leva o pulso ao ouvido, como se pudesse ouvir a batida do mundo à sua volta. Chronos, com o seu olho vigiador, procura controlar a vida, mas esta escapa-se. O sangue brota na roupa da criança como uma rosa. O rapaz do sótão apaga o relógio que desenhou. Uma libélula paira no ar – agora não, meu filho, não agora…! O eco da história impressa nas páginas de um velho jornal desvanece-se. À medida que a sombra cai de novo, vislumbra-se uma data – sexta-feira, 28 de Junho de 1940.

Konec
1992, 8 min
Artavazd Pelechian

Um comboio avança até ao… Fim. Pelechian e a sua câmara captam os rostos dos passageiros do comboio Ereva-Moscovo. Algo que começa. Uma viagem que decorre. Algo que termina.

Zizn'
1993, 9 min
Artavazd Pelechian

O olhar de Pelechian detém-se na figura de uma mulher numa sala de partos, no que é o seu primeiro filme a cor.

Five
2004, 74 min
Abbas Kiarostami

Five, um video em cinco partes, centra-se numa faixa da costa do mar Cáspio. Cada secção é filmada de um ponto de vista que capta o que se passa na praia: um pedaço de madeira à deriva, pessoas que passeiam, cães brincalhões, patos incomodativos, uma tempestade nocturna. Meditativo, persistente e em sintonia com o ritmo da natureza, Five desenrola-se languidamente, permitindo aos espectadores a liberdade de contemplar cada pormenor. Segundo Kiarostami, o seu cinema é comparável à poesia por exigir concentração e reflexão. A propósito de Five, Kiarostami afirmou: “É como se recitasse um poema que já foi escrito. Já tudo existe…Eu apenas observo”. Tendo como subtítulo – Cinco Longos Planos dedicados a Yasujiro Ozu, Five assume-se como um objecto exigente e transcendente de arte minimalista.

Debate a partir dos filmes de Victor Erice, Artavazd Pelechian e Abbas Kiarostami
19 Junho, Domingo
Sessão #13, Manhã
O Nosso Caso Livro II: A Terra Prometida
2004, 45 min
Saguenail
Regina Guimarães

A partir daquilo que identificámos como cinema do pai e da paisagem, poético e avassalador de reinos (António Reis/Margarida Cordeiro) procurámos os dois outros pólos do triângulo no tratamento metafórico dos cenários naturais (Paulo Rocha) e na inclusão da personagem no cenário reconstruído d’après-nature (Pedro Costa). Constatámos um cinema do interior e da interioridade – por oposição à oficial gesta marítima e conquistadora – e detectámos uma recorrência da figura do rio (rio do sangue, do ouro, da fronteira), numa abordagem do real que tende a transformar a vastidão do horizonte em puro espaço fechado.

Debate a partir do filme de Saguenail e Regina Guimarães
Sessão #14, Tarde
Debate final
Debate a partir dos filmes de Raymond Depardon
moderado por Catarina Alves Costa, Margarida Medeiros e Paola Guardini
Debate a partir dos filmes de Maya Rosa e de Giuseppe Morandi
com Maya Rosa e Giuseppe Morandi; moderado por Catarina Alves Costa e Eduarda Dionísio (ED)
Debate a partir dos filmes de Mohamad Al Roumi e de Yan Yu e Li Yifan
com Mohamad Al Roumi e Li Yifan; moderado por Catarina Alves Costa
Debate a partir do filme de Sasithorn Ariyavicha
com Sasithorn Ariyavicha; moderado por José Manuel Costa, Paulo Fonseca e Patrícia Braz
Debate a partir do filme de Susana de Sousa Dias
com Susana de Sousa Dias; moderado por Margarida Cardoso e José Manuel Costa
Debate a partir do filme de Joaquim Sapinho
com Joaquim Sapinho; moderado por José Manuel Costa
Debate a partir dos filmes de Catarina Mourão e de Mercedes Álvarez
com Catarina Mourão, Mercedes Álvarez e Victor Erice; moderado por Catarina Alves Costa
Debate a partir dos filmes de Victor Erice, Artavazd Pelechian e Abbas Kiarostami
com Victor Erice, Gérald Collas, Mercedes Álvarez, Pierre-Marie Goulet e José Manuel Costa
Debate a partir do filme de Saguenail e Regina Guimarães
com Saguenail e Regina Guimarães; moderado por João Mário Grilo e José Manuel Costa
Debate final
Direção Geral
José Manuel Costa
Programação
Catarina Alves Costa, José Manuel Costa e Pierre-Marie Goulet
Direção Executiva
Catarina Alves Costa
Produção
Rita Forjaz
Secretariado
Nina Ramos
Fund Raising
Nuno Ricou Salgado
Apoio à produção
Ana Almeida, Arianna Mencaroni, Inês Mestre, Joana Frazão, João Rosas, Maia Lalande, Patrícia Brás, Paola Guardini, Pauline Fougère e Paulo Fonseca
Tradução
Kevin Rose, Márcia Brito, Paola Guardini e Fey Fey
Legendagem Eletrónica
Nuno Sena
Projeção Película
Nuno Canhita e Paulo Nogueira
Projeção de Vídeo
Bazar do Vídeo e Gigalink
Projeção ao Ar Livre
Cinema Sandim
Fotógrafa
Marisa Cardoso
Motorista
Thomas Toutain
Textos de Apoio
Miguel Coelho (Coordenação e Edição), Catarina Alves Costa, Joana Frazão, Inês Mestre e João Rosas (Textos originais e Edição)
Moderadores de Debates
Catarina Alves Costa, Patrícia Braz, Margarida Cardoso, Gérald Collas, José Manuel Costa, Eduarda Dionísio, Paulo Fonseca, João Mário Grilo e Margarida Medeiros
Organização
Apordoc e Câmara Municipal de Serpa
Financiamento
Câmara Municipal de Serpa, Instituto do Cinema e do Audiovisual, Ministério da Cultura e Fundação Calouste Gulbenkian
Patrocínios
EDIA, Museu da Luz, Gigalink, Região de Turismo da Planície Dourada Alentejo, Público, Instituto Cervantes, Instituto Franco-Portugais, Embaixada da Tailândia, TNT, SVS - Sociedade de Vinhos de Serpa, Restaurante Molhó Bico, Galeria Vemos, Ouvimos & Lemos e Associação Abril em Maio
Parceiros
Câmara Municipal de Serpa, O Lírio Roxo - Associação Cultural e Fundação Europeia Joris Ivens
Alexander Gerner
Baviera, 1970. Vive em Lisboa há cinco anos, mas trabalha entre a Alemanha, Portugal e Noruega. É autor e encenador de vários projectos que combinam teatro com vídeo e documentário. Entre os seus mais recentes trabalhos estão Fiel Amigo — A Friend That Can Be Trusted, espectáculo que documenta histórias de amizades e serve ao público uma sopa de bacalhau, e What Keeps You Awake, baseado em relatos de insónias.
Filmes apresentados
Fugir Atrás do Olhar, 2002, 15 min
Catarina Mourão
Filmes apresentados
Giuseppe Morandi

Piadena, 1937. Nascido numa família de camponeses, interessa-se muito cedo pela industrialização do mundo rural e pelos últimos traços da cultura camponesa. Tem um percurso de fotógrafo com várias exposições e publicações que retratam a sua terra natal. Em paralelo, realizou cerca de quinze documentários sobre o mesmo tema. Tem em preparação um novo filme intitulado La Bassa Padana.

Filmes apresentados
I Paisan, 1956-1991, 128 min
Leituras
Joaquim Sapinho
Filmes apresentados
Diários da Bósnia, (WIP), 2005
Maya Rosa
Nasceu em 1976. Absence (2001), Une Autre Vie (2001), Chocalho (2000)
Filmes apresentados
No Jardim do Mundo, 2004, 65 min
Mercedes Álvarez

Espanha, 1966. Completou o Master em Documentário na Universidade Pompeu Fabra (Barcelona). Realizou a curta El Viento Africano em 2001 e fez a montagem de En Construcción, realizado por José Luis Guerín.

Filmes apresentados
El Cielo Gira, 2004, 110 min
Leituras
Mohamad Al Roumi
Síria, 1945. Após uma graduação em Belas Artes, inicia a sua actividade de fotógrafo nos anos 70. Participa em várias missões fotográficas e arqueológicas.
Filmes apresentados
Azrack-Ramadi, 2004, 23 min
Pierre-Marie Goulet
Pierre-Marie Goulet, com várias curtas documentais realizadas até à data, apresenta em 2000 a sua primeira longa-metragem, Polifonias, uma homenagem a Michel Giacometti. É co-fundador da recém-criada associação Os Filhos de Lumière, vocacionada para a sensibilização ao cinema enquanto forma de expressão artística.
Filmes apresentados
Encontros - Fragmentos em Trabalho, 2005, 30 min
Regina Guimarães
Regina Guimarães, Porto, 1957. Argumentista, autora de diversos livros de poesia e letras para canções. Criou a banda “Três Tristes Tigres” com Ana Deus. Co-fundadora da associação Os Filhos de Lumière.
Filmes apresentados
O Nosso Caso Livro II: A Terra Prometida, 2004, 45 min
Saguenail
Saguenail, Paris, 1955. Encenador, autor de livros, colaborador em diversas revistas.
Filmes apresentados
O Nosso Caso Livro II: A Terra Prometida, 2004, 45 min
Sasithorn Ariyavicha

Bangkok, 1963. M.A. em Media Studies da New School for Social Research, em Nova Iorque onde, nos anos 90, trabalhou em cinema. Em 2001, fundou Found Footage, um grupo independente de cinema. Escreve sobre cinema para várias publicações tailandesas.

Filmes apresentados
Birth of Seanéma, 2004, 70 min
Susana de Sousa Dias

Lisboa, 1962. Pós-graduação em Estética e Filosofia da Arte, Universidade de Lisboa. Licenciatura em Artes Plásticas/Pintura, Universidade de Lisboa Curso de Cinema, Escola Superior de Teatro e Cinema. Docente na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Filmes apresentados
Victor Erice
Filmes apresentados
Alumbramiento, 2002, 10 min
Leituras
Yan Yu e Li Yifan
Li Yifan nasceu na China, em 1966. Estudou no Central Drama Institute, em Pequim, trabalhando mais tarde como realizador e argumentista para TV. Em 2001 fundou o Fan & Yu Documentary Studio em Chongqing. Yan Yu, nascido também na China, em 1971. Trabalhou como jornalista e como operador de câmara em documentários e publicidade, até 1998. Em 2001 fundou o Fan & Yu Documentary Studio em Chongqing com Li Yifan.
Filmes apresentados
Yan Mo, 2005, 150 min